Inúmeros micróbios habitam o intestino humano, e muitos deles ainda não foram caracterizados ou são incultiváveis. Eles formam uma complexa comunidade microbiana que afeta profundamente a fisiologia humana. Para identificar as características genômicas comuns e as variáveis a todos os microbiomas do intestino humano, nós realizamos uma análise metagenômica comparativa de larga escala de amostras fecais de 13 indivíduos saudáveis de várias idades, incluindo crianças ainda em estágio de amamentação. Ao final, obtivemos que, enquanto a microbiota intestinal de crianças em estágio de amamentação é simples e apresenta uma alta taxa variação inter-individual taxonômica e na composição dos genes, a microbiota de adultos e crianças que não estavam sendo amamentadas eram mais complexa, mas apresentou uma alta uniformidade funcional, independentemente da idade ou sexo. Pesquisando os genes representados na microbiota intestinal, foram identificados 237 famílias de genes comemumente enriquecidas em adultos e 136 famílias específicas de crianças, com uma pequena sobreposição. Uma análise de sua função predita revelou várias estratégias empregadas por cada tipo de microbiota para adaptar-se ao ambiente intestinal, sugerindo que esse conjunto de genes codifica as funções essenciais da microbiota intestinal específica de adultos e crianças. Analisando os genes órfãos, 647 novas famílias de genes foram identificadas como presentes exclusivamente no microbioma intestinal humano. Ainda foi descoberto que uma família conjugada de transposons altamente amplificada nos microbioma intestinal humano, o que sugere fortemente que o intestino é um "hot spot" para transferência de genes entre micróbios.
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